domingo, 25 de setembro de 2011

Brasil é negligente com perícia e impunidade!

Brasil é negligente com perícia e impunidade; como resultado, apenas 10% dos homicídios são elucidados

RIO - Enquanto o Brasil soluciona todos os anos, em média, de 5% a 10% dos homicídios, os Estados Unidos resolvem 65% dos casos; a França, 80%; e a Inglaterra chega a uma taxa de solução de homicídios de 90%. Um dos motivos para isso é a perícia - que aqui trabalha com um déficit de pessoal estimado em 30 mil peritos, segundo a Associação Brasileira de Criminalística (ABC), representante dos peritos das polícias estaduais. Além disso, o país não conta com lei federal que regulamente o modelo ou estrutura mínima para perícia nos estados. E mais: a falta de equipamentos leva a situações como o perito deixar de fazer fotos do local do crime ou tirar um raio-X para achar um projétil em um corpo; e a situação fica pior ainda por conta da não preservação do local do crime pela polícia até a chegada do perito.

Segundo a Associação Brasileira de Criminalística, o Brasil tem hoje cerca de 6,5 mil peritos nas polícias estaduais, déficit explicado, em boa medida, pela falta de concursos. Estudo da associação com base em recomendação das Nações Unidas mostra que o Brasil precisaria ter, segundo sua população, 38 mil peritos, pois a recomendação é um mínimo de um perito para cada cinco mil habitantes. Seria necessário quintuplicar o número de peritos no país.
- Há estados em situação falimentar. Alagoas, o estado mais violento (pelo Mapa da Violência do governo federal), tem 34 peritos. No Piauí, o pior quadro, são 21 peritos para o estado inteiro. Você acha que, no sertão, por exemplo, mandam para perícia o corpo de toda vítima de assassinato? Nem solicitam, porque sabem que não vai ter quem faça, a não ser que seja familiar de alguém importante. Às vezes, mandam o corpo ser analisado por um médico da prefeitura, que não é legista e não sabe como procurar provas num cadáver - afirma o presidente da ABC, Iremar Paulino.
Apesar desse quadro, casos com repercussão nacional como o assassinato da juíza Patricia Acioli, no Rio, têm trabalho pericial exemplar. No caso dela, foram periciados o local, o carro onde ela estava e o corpo. E analisados dados de mais de três milhões de celulares. Foi a partir desses dados que a polícia provou o envolvimento de três policiais militares e o planejamento do crime.
- Quando a máquina se esforça para funcionar, aparecem as respostas. Mas o crime envolvendo a juíza não foi tratado como mais um. O problema é fazer a máquina funcionar independente do CPF - diz Erlon Reis, da diretoria da Associação de Peritos do Rio.
- Quando vi na TV a solução para o caso da juíza, pensei: e a minha sobrinha? (A perícia) Devia funcionar para todo mundo, né? Minha família acabou, nada foi feito, ela tinha 10 anos - conta Carlos Roberto Afonso de Almeida, de 49 anos, tio de Jéssica Prisciliane Afonso Guimarães.
A menina foi vítima de bala perdida na Cidade de Deus, Rio, onde morava. Jéssica levou um tiro no pescoço em 14 de dezembro de 2006. Chegou a ser removida para o hospital e morreu no dia seguinte. A família nunca soube de onde saiu o tiro, e no inquérito muitas vezes Jéssica aparece como Jenice.
- A polícia não investigou nada. Nunca teve perícia no local. Queríamos entender o que houve, mas enterramos a menina e entregamos para Deus - conta Carlos.
O caso de Jéssica é um dos exemplos de falhas e mesmo inexistência de perícias em inquéritos de homicídios encontrados pelo GLOBO no Tribunal de Justiça do Rio. Um dos principais motivos para a situação de negligência da perícia é o déficit de pessoal. Segundo a ABC, o Estado do Rio tem previsão de 535 vagas para peritos criminais; considerando o mínimo de um perito a cada cinco mil habitantes, o estado precisaria de três mil. Alagoas e Piauí, em pior situação, precisariam ter, cada um, 600, até 30 vezes mais do que o quadro atual. Com 346 peritos, a Bahia precisaria de 2,8 mil.
Somado ao déficit, está a má distribuição dos peritos que existem. Em boa parte dos casos, estão concentrados nas capitais.
- A falta de rede integrada faz com que alguns estados tenham melhores resultados, mas nem isso é garantia de qualidade. Minas, por exemplo, tem boa estrutura para DNA forense. No entanto, um posto no interior pode ter que atender entre dez e 15 municípios - diz Edson Wagner Barroso, perito criminal no DF e ex-coordenador de perícia forense na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
"O local fala. Deve ser preservado"
Outro motivo apontado para as falhas de perícia, a falta de isolamento do local do crime é uma mostra da ausência de um melhor acompanhamento da perícia pela polícia.
- O Estado tem que dar condições para que existam policiais suficientes para atender a demanda. O delegado deveria comparecer a todos os locais onde houve um homicídio, mas nem sempre é possível por conta do excesso de trabalho. No entanto, o primordial é preservar o local. Se o delegado chega a um lugar mexido, ele não tem como restabelecer o quadro anterior - diz Carlos Eduardo Benito Jorge, presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil.
- O local fala. Deve ser preservado, ou não entendemos sua história. E, na hora de ir uma equipe de perícia para ele, é obrigatório ir junto pelo menos um investigador. Já estive em local de homicídio em que vi um projétil incrustado na parede que o perito tinha deixado passar - afirma Francisco Eustáquio Rabello, presidente da Adepol-MG e ex-corregedor de polícia.
Secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki diz que foram investidos, entre julho de 2010 e setembro deste ano, R$ 30 milhões na compra de equipamentos e capacitação de profissionais. Mas que agora a Senasp se prepara para criar "os primeiros padrões" para os procedimentos em caso de homicídio:
- Os EUA acabaram de lançar uma cartilha com os procedimentos. Traduzimos e vamos adaptar para a nossa realidade, ouvindo peritos, delegados, especialistas. Em parceria com os representantes dos estados, a Senasp vai criar os primeiros padrões. Vamos induzir que os estados trabalhem com esses procedimentos, para que a gente tenha robustez nas provas - diz Regina Miki, que acredita: - Com isso, a perícia será igual para todos.


Isso prova o quanto os policias brasileiros estão despreparados para fazerem perícias, e também como tem policias corruptos.

FONTE: OGLOBO.GLOGO.COM

sábado, 24 de setembro de 2011

Celidônio é liberto (notícia fictícia baseada no conto "Viúvas, enfermos e encarcerados")

   Celidônio foi solto ontem pela tarde após o cumprimento de sua pena.
   O ex-encarcerado foi condenado em julgamento por crime de furto. Esteve em cárcere até o dia de ontem quando sua pena foi cumprida e, assim sendo, pôde voltar a ter sua liberdade.
   Após cumprir sua pena pelo caso de furto, o ex-encarcerado Celidônio retornou à liberdade e a primeira coisa que decidiu fazer foi visitar parte de sua família.
   A motivação da visita foi o fato de o pastor, que é da família, tê-lo visitado sempre que possível durante o tempo em que Celidônio esteve encarcerado.
   O pastor é bem conhecido e muito bem visto por diversas pessoas, pois sempre que pode procura cuidar e confortar enfermos e viúvas. Um caso particularmente conhecido é um no qual ele levou seu filho junto para visitar uma família de leprosos. No caso, além de cuidar dessas pessoas de melhor maneira que pôde, o fato de ter levado o filho junto fez com que a família se sentisse melhor.
   Sendo assim, Celidônio deve conseguir apoio de mais algumas pessoas e logo deverá adaptar-se de novo à sociedade. Esse caso mostra que reinserções das pessoas na sociedade são possíveis se houver apoio de outras pessoas para que isso ocorra.

Análise do conto "Viúvas, enfermos e encarcerados"

   O conto narra a história de um pastor que procura cuidar e confortar enfermos e viúvas. Quando este fica doente, muitos dos que ele visitou passam a visitá-lo.
   Com esse evento, o narrador, também filho do pastor, entra em um flash back, no qual conta dois eventos que marcaram suas vidas. O primeiros é uma visita que fizeram a um grupo de leprosos. o segundo foi o fato de um de seus parentes, Celidônio, ter sido preso.
   O segundo evento mencionado marca o início do conflito, chegando ao clímax quando Celidônio acaba sua pena e o pastor o convida para um jantar.
   No conto não há uma definição precisa dos lugares, pois há grande mobilidade das personagens. Já o tempo não é tão bem definido, já que a maior parte do conto constitui-se de um flash back dificultando a noção precisa do tempo.
   As características das personagens apresentadas limitam-se ao caráter psicológico em que o pastor é bondoso e compreensivo, o narrador um tanto desleixado e Celidônio bastante liberal.
   O conto possui uma linguagem informal como se o narrador conhecesse o leitor e é praticamente todo narrado no passado por se tratar de uma narrativa baseada em um flash back.

A chegada do povo do mar

   Eles chegaram em instrumentos estranhos feitos de madeira e que os permitiam ficar sobre a água possibilitando sua chegada à nossa terra. Eram relativamente parecidos conosco apesar de serem mais claros e cobrirem-se com materiais diferentes.
   De início correu tudo bem. Eles nos mostraram objetos, materiais e comidas das quais não tínhamos conhecimento, mesmo que algumas fossem de gosto consideravelmente peculiar, e nós mostramos o que havia em nossas terras.
   Nesse primeiro momento, tudo parecia bem e estávamos começando uma relação de amizade entre os povos, na qual havia trocas simples entre o que tinha na terra e o que eles traziam nos barcos (como eles mesmo chamavam). Ou era o que eu pensava.
   Com o passar do tempo o povo que veio do mar ficou hostil e nos obrigou a trabalhar para eles a troco de nada e, se recusássemos a tal "oferta", éramos torturados e até mortos em alguns casos. Agora vivemos presos e sob total submissão ao povo do mar.
   Assim só posso dizer, quem me dera ter enxergado as verdadeiras motivações do povo que nos era estranho e ter impedido o que aconteceu. Só posso esperar que algum dia a situação seja diferente e meu povo volte a ser livre.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Após acordo, operários trabalham normalmente nas obras do Mineirão

A Secretaria de Estado Extraordinária da Copa (Secopa) informou, nesta terça-feira, que todos os trabalhadores da reforma do estádio Mineirão voltaram ao trabalho normalmente. Em audiência realizada nessa segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), foi firmado um acordo entre os representantes da empresa Minas Arena, que é responsável pelas obras de reforma do estádio, e do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop-MG).

Na semana passada, por ocasião da visita da presidente Dilma Rousseff em Belo Horizonte, os operários cruzaram os braço para pedir aumento de salário e melhores condições de trabalho. Porém, na própria sexta-feira, quando a presidente voltou a Brasília, os trabalhos foram retomados.

A rápida paralisação não comprometeu a entrega da obra, que segue com a previsão de entrega para o mês de dezembro de 2012.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/09/secopa-e-sindicato-fecham-acordo-e-operarios-retomam-trabalho-nas-obras.html

domingo, 18 de setembro de 2011

Casa para apocalipse

Modelo de casa para quem acredita que o mundo acaba em 2012:
A Primeira Casa à Prova de Zumbis

A Primeira Casa à Prova de Zumbis

A Primeira Casa à Prova de Zumbis

A Primeira Casa à Prova de Zumbis


Bem, o projeto é para o caso de um apocalipse onde a maior parte da população se transforma em zumbis, mas creio que funcionaria bem para uma quantidade relativamente grande de eventos que poderiam acabar com a sua vida.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Você gostaria de morar numa dessas casas?

    Achei essas casas inusitadas enquanto navegava na net e fiquei curioso para saber quem se habilita a morar numa delas:




Fonte das imagens: http://kdobolodecarne.blogspot.com/2011/09/as-casas-mais-esquisitas-do-mundo.html; há mais casas no endereço indicado.

PS: Não sei se as casas são reais ou apenas montagens e o autor da postagem original também não, mas ainda assim gostaria de saber se alguém aceitaria morar numa das casas.