Vincent
Van Gogh pintou algumas das imagens mais conhecidas no mundo, além
disso, fez muitos retratos, mas o assunto de suas obras que mais
representavam suas emoções eram as paisagens, pois Van Gogh era um
artista pós-impressionista e através de sua arte tinha a intenção
de mostrar seus sentimentos.
O artista sentiu
uma conexão intensa com o seu entorno, e o vocabulário de marcas
que ele desenvolveu o ajudou a capturar visualmente os movimentos e
energias da natureza. Ao enfatizar os elementos da linha e da cor,
Van Gogh transformou as cenas que viu em torno em obras de arte.
Ele
usava muito das emoções em suas obras não buscando a perfeição.
Procurou exprimir as mais terríveis paixões humanas, “Quero
pintar o retrato das pessoas como eu as sinto e não como eu as
vejo", dizia o artista.
Enquanto
estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou
museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens. Foi
nesta altura que entrou em contato com a arte japonesa, da qual se
tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas
cores fortes e uso das linhas.
Naquela
época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris,
mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de
pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do
pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
Seu
estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh
trocou o pontilhado por pequenas pinceladas. Tempos depois as
pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas. As pinceladas
rápidas e enérgicas, as formas contorcidas e uso de cores primárias
conferiam às telas uma dramaticidade única e revelavam a alma
atormentada do artista.
Vejamos
agora algumas reflexões que são propostas a respeito da obra “O
Semeador”, de Vincent Van Gogh. Ao se referir à estética
utilizada pelo artista que tem ligações com análises filosóficas
que se relacionam à arte tendo como base um conhecimento do mundo
sensível. Esse conhecimento leva-nos a analisar principalmente a
estética das obras de Van Gogh que traz representações das visões
de mundo, no caso, do modo como os trabalhadores europeus levavam a
vida no final do seculo XIX.